Quem já viu com o pet várias vezes acaba não se preocupando com alguns pontos importantes, como o que fazer se o animal ficar enjoado ou como escolher o meio de transporte mais seguro para ele. No entanto, independente da experiência, esses cuidados são necessários.
Dessa forma, mesmo que você já tenha viajado com o pet várias vezes ou nunca tenha feito isso, saiba que esse texto é para você. Aqui vamos trazer 5 dicas muito valiosas sobre como viajar com o pet, mostrando de que modo dá para fazer passeios seguros e cativantes.

1 - A criação do hábito
A primeira das coisas que todo dono de pet tem que aprender é que algumas atividades acontecem apenas com os hábitos. Isso porque tudo o que é novo para o cão ou gato pode estranhar no começo, seja vestir uma roupa fantasia ou até mesmo aprender a fazer xixi no lugar certo.

É por isso que hoje em dia muito se fala em técnicas e dicas de adestramento para se fazer em casa. Quando se quer criar um bom hábito, o ideal é que exista treinamento que, consequentemente, se tornará comum. É assim que nasce um hábito: aquilo que fazemos sempre.
No caso das viagens, a ideia do hábito canino ou felino funciona bem também. Por isso, o mais comum de tudo é o que pet estranhe os primeiros passeios para longe de casa, seja praia, campo ou qualquer outro tipo de ambiente. Mas, com o hábito, ele vai se acostumando.
Acostume-se
Aliás, para complementar a dica sobre o hábito vale lembrar que você pode acostumar ele a viajar sem ter que viajar propriamente. Ou seja, se o seu passeio será de carro, então, vale a pena dar umas voltas com ele durante os dias para que ele entenda tudo aquilo.

O erro está em pegar o pet e colocar ele no carro e rumar para a estrada. Esse choque de atividades diferentes pode trazer muito estranhamento para ele. Ao planejar a sua viagem, portanto, comece a acostumar o pet para que ele possa fazer uma viagem mais tranquila depois.
2 – A visita ao veterinário
A próxima dica, que vale muito, é sobre levar o animal de estimação ao veterinário. Considere que esse tipo de atividade deve ser constante e regular na vida de quem é dono de pet. No entanto, se faz ainda mais importante no período que antecede a viagem.

E isso tem um motivo para acontecer: é fundamental ter a certeza de que o cãozinho ou gatinho está bem para fazer a viagem. Então, na visita ao especialista explique o motivo para que ele possa fazer exames e dar aquela visão geral sobre o bicho.
Afinal, dependendo do dia da viagem, o veterinário ainda poderá dar dicas de cuidados especiais e pontuais ou até medicamentos, como o de prevenção de pulgas, carrapatos ou até mesmo doenças que afetam a saúde animal de algum modo.
Previna-se
Para complementar a ideia de ir ao veterinário, saiba que é possível se prevenir de possíveis acontecimentos. Por exemplo, quem nunca viajou com pet talvez não saiba, no entanto, considere que eles podem ficar enjoados durante a viagem, ainda mais se for uma viagem longa.

Então, vale a pena ter conhecimento sobre remédios que podem ser usados nessa hora. Esse tipo de prevenção passa por conhecer mais o pet e saber o que vai acalmar ele em um momento de euforia ou sentimentos mais intensos.
3 – Os preparativos
A dica número três tem a ver com os preparativos para a viagem. Então, no dia da viagem vale a pena alimentar o pet de um jeito mais saudável e mais nutritivo também. Assim, ele poderá pegar a estrada ou alçar voos de maneira mais confortável e se prevenindo de imprevistos.

Para quem vai viajar de carro com o pet, esse momento é menos dramático porque dá para deixar no porta-malas, de um jeito fácil, o pote de ração e de casa, a ponto de que eles sejam usados em caso de necessidade. Vale a pena levar os brinquedos do pet também.
Apesar disso, evite dar novas comidas para eles nesse dia ou fazer coisas que você nunca fez antes. A ideia é que ele saiba o que está acontecendo e por isso o treino dos passeios vale a pena, para que ele não estranhe na viagem.
Faça pausas
Se você está programando uma viagem com o pet de avião, leve em conta que não tem como fazer pausas como aconteceria na estrada. De todo modo, leve em conta que você poderá manter contato com o pet se houver paradas que demoram entre aeroportos.

Na viagem de carro, o ideal é manter aquelas paradas programadas para esticar as pernas, ir ao banheiro, tomar água e, claro, ajudar o seu pet a fazer o mesmo. Afinal, eles também precisam desse tipo de pausa durante a viagem.
Um fato curioso que vale mencionar aqui é que a Gol Linhas Aéreas passou a aceitar pets na cabine também. É o serviço Pet na Cabine, que permite que passageiros viagem com gato ou cachorro, desde que tenham no máximo 10 quilos e estejam em uma caixa de transporte.
4 – A segurança
Hoje em dia, a segurança animal é um detalhe que tem um peso muito grande para companhias aéreas e também para famílias que vão viajar de carro. Então, basicamente, a regra é: conheça as regras de segurança para garantir uma viagem confortável para o pet.

De todo modo, a lei ainda é falha quando se fala em segurança animal em viagens. O que pesa aqui é o cuidado que se tem com o gato ou cachorro para que ele não se machuque gravemente em casos extremos, como de acidentes.
A segurança do pet é fundamental e se não for possível, você sabe: melhor mudar a sua rota, literalmente, e não embarcar ele na viagem, está bem? Nada de viajar com os pets deixando-os com a cabeça para fora do vidro, por exemplo. Isso é perigosíssimo.
Use acessórios
Para quem ficou curioso sobre os acessórios que existem e garantem mais conforto aos pets viajantes, vamos lá. Criamos esse tópico só para falar disso e ele está bem interessante. O primeiro é o cinto de segurança para cães. Depois, a capa protetora para bancos de carros.

Elas servem até mesmo para quando os pets fazem xixi ali, já que são impermeáveis. Existe um colete de suprimentos para cães, que é usado em serviços táticos, mas serve para viagens, já que permite que o dog tenha ali alimentos e água para a viagem toda.
Outros acessórios que podem ser úteis são as cadeirinhas de banco, como vamos mencionar abaixo. E o adaptador para o cinto de segurança. Além da tela de proteção que separa o motorista e o passageiro do banco de trás. E até um bebedouro portátil para carros.
5 – O transporte correto
Acima, nos últimos tópicos, falamos bastante sobre as viagens de carros e de avião, que são mais comuns para levar os pets. Afinal, aqui no Brasil não se usa os trens e nem permite que animais viagem de ônibus na maioria dos casos, ok?

De todo modo, saiba que não dá para seguir as mesmas regras do transporte de passageiros humanos nesses tipos de viagens. Então, é muito importante conhecer as regras de cada companhia aérea ou do trânsito rodoviário para fazer o que é certo e, inclusive, seguro.
Também vale a pena considerar o porte do animal para entender o melhor transporte para ele. De todo modo, saiba que existem acessórios, como falamos acima, para auxiliar no conforto dos pets em uma viagem e eles podem ser usados nessa hora.
Use cadeirinhas ou caixas
Para que ninguém fique com dúvidas, leve em conta que o mais comum e seguro é levar os pets em cadeirinhas, que são bastante confortáveis para eles. Elas são como um bebê conforto, só que com cintos apropriados para os bichos.

Assim, acaba sendo o transporte ideal para carros e animais de pequeno ou médio porte. Já a caixa de transporte de animais é usada em aviões e recomendada para gatos que vão viajar de carro. Isso porque eles se adaptam mais facilmente a esses lugares fechados.
Lembrando que mesmo que a Gol permita o pet na cabine, quem vai levar mais do que um pet deve se atentar para o fato de que isso não é permitido. Então, eles terão que ir junto com o bagageiro em suas caixas de transporte.
Uma hospedagem animal
E para terminar o artigo, não deixe de considerar se a sua hospedagem terá acessibilidade para pets, viu. Apesar de essa ser uma tendência no mundo todo, ainda existem alguns lugares que ainda não aceitam pets, o que é um erro grave.
Atualmente, na internet, em várias plataformas de buscas dá para filtrar as hospedagens amigas dos cães e dos gatos (pet friendly). Afinal, isso muda tudo porque assim o seu cachorro ou gato se sentirá mais a vontade em um lugar que ele é aceito, certo? Essa dica é simples, mas vale ouro.